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12 de fevereiro de 2020

FreeHelper WANTS YOU

A startup para dar escala ao voluntariado

de Pedro Arbex

Quer fazer trabalho voluntário mas ainda “não teve oportunidade”? Suas desculpas acabaram. A FreeHelper — uma plataforma que conecta ONGs e voluntários — está tentando dar escala ao voluntariado no Brasil, facilitando a conexão entre as duas pontas e revertendo uma estatística vergonhosa: apenas 4% dos brasileiros fazem algum tipo de trabalho social. Nos Estados Unidos, a fatia é de 26%; no Reino Unido, de 32%; e no Canadá, de mais de 43% da população.

Fundada em 2017 por um associate de um fundo de private equity, a FreeHelper é uma ferramenta que ajuda a potencializar o impacto das ONGs brasileiras. Ela não atua em nenhuma atividade fim, mas ajuda nas chamadas atividades meio. “Para uma ONG que trabalha com a limpeza dos oceanos, por exemplo, a gente não vai encontrar voluntários para ir lá e limpar o mar, mas vamos ajudar no marketing, no financeiro, no jurídico”, Gabriel Pinheiro, o fundador de apenas 23 anos, disse ao Brazil Journal.

Na prática, as ONGs se cadastram na plataforma, que define junto com elas os trabalhos especializados de que elas precisam. Depois, a FreeHehelper envia essas vagas para sua base de voluntários, que executa o job gratuitamente. Os trabalhos são de curto prazo — entre um dia e um mês — e sempre em áreas ‘intelectuais’ (as principais são comunicação, finanças e direito, que respondem por 60% dos trabalhos da plataforma).

Hoje, a Freehelper tem uma base de 50 ONGs cadastradas. São iniciativas como a TETO, de construção de moradias populares, e o Observatório Social, que investiga fraudes em licitações públicas e já devolveu mais de R$3 bilhões aos cofres públicos. Na outra ponta há cerca de 3 mil voluntários, dos quais 10% já realizaram algum tipo de trabalho na plataforma.

A FreeHelper ainda é uma sementinha: intermediou apenas 70 ações desde que surgiu, gerando uma economia direta e indireta (quanto custaria o trabalho prestado mais o impacto que ele gerou) de mais de R$1 milhão de reais para ONGs parceiras. Mas o sonho de Pinheiro é grande: quer chegar a 100 mil voluntários cadastrados e a mais de 500 ações por ano em 2022, “revolucionando completamente o voluntariado no Brasil”, em suas palavras.

“A necessidade de virar um colaborador permanente é um dos principais pontos que afasta os brasileiros do trabalho voluntário”, diz ele. “Com esse sendo nosso trabalho de modelos curtos conseguimos aumentar drasticamente o número de interessados”. Um estudo recente do Itaú mostra que 69% dos brasileiros acima de 16 anos têm vontade de fazer algum trabalho social, mas não o fazem principalmente por falta de tempo ou informações sobre os projetos.

A FreeHelper é financiada com contribuições mensais de empresas, que pagam entre R$ 300 a R$ 4 mil por mês para ter seu nome associado ao projeto. Hoje, oito companhias contribuem nesse modelo, como o escritório de agentes autônomos da XP Eu Quero Investir e a construtora San Remo.

Outras dezenas de companhias contribuem oferecendo seus serviços gratuitamente. No ano passado, a FreeHelper foi o único projeto brasileiro selecionado para o Global Changemakers, a conferência mundial que reúne empreendedores sociais em Zurique. Em 2018, foi selecionada para programa de aceleração do Instituto Legado, uma das principais aceleradoras de ONGs do País.

Para contribuir como investidor e ajudar a FreeHelper, entre neste link. Para se tornar um voluntário ou uma ONG parceira, clique aqui.

Leia mais em https://braziljournal.com/freehelper-wants-you

 

Adm Freehelper
Admin. FreeHelper