O “S” de ESG e as empresas socialmente responsáveis

07 de julho de 2022.

Bruno Viegas.

Em 2005, quando a ONU (Organização das Nações Unidas) publicou o relatório “Who Cares Wins” (Quem se importa vence) e a sigla “ESG” apareceu pela primeira vez, ficou claro que a tendência mundial apontava que cada vez mais as gerações de consumidores estariam preocupadas com os impactos ambientais e sociais causados pelos produtos e serviços atualmente disponíveis no mercado.

Com o passar dos anos, questões relacionadas a responsabilidade social (o “S” da sigla ESG), por exemplo, ganham cada vez mais a atenção de consumidores. Em pesquisa recente promovida pela Union + Webster International, empresa especialista em diagnósticos de marcas e hábitos de consumo, constatou-se que os brasileiros são os consumidores mais conscientes do mundo. Para 87% dos brasileiros há uma preferência por adquirir produtos ou serviços de empresas que possuam responsabilidade social reconhecida, percentual maior do que a média mundial, que é de 77%.

Nesse cenário, aos poucos as empresas perceberam que investir em projetos sociais de maneira estruturada e contínua pode trazer vantagens competitivas, tais como: melhora na reputação e na imagem, atração de investidores, incentivos fiscais, aumento de credibilidade, construção de relacionamento com a comunidade, elevação do grau de engajamento dentro do ambiente de trabalho, dentre outras que podem se tornar importantes diferenciais para sua marca, ao passo de que também promovem contribuição social significativa na comunidade no qual estão inseridas.

No entanto, apesar de ser um passo importante e relativamente simples, a maioria das empresas sequer imagina como colocar em prática ações sociais relevantes e que possuam engajamento genuíno, deixando de obter resultados positivos para seu negócio.

Como promover a responsabilidade social em minha empresa?

Uma empresa socialmente responsável deve repensar e colocar em prática condutas e comportamentos que promovam o bem-estar de todo seu ecossistema (colaboradores, consumidores, comunidade etc.).

Ou seja, não se trata de um simples “discurso”, mas de ações práticas que sejam vivenciadas diariamente e que estejam alinhadas aos objetivos e valores da empresa. É importante, portanto, que a responsabilidade social esteja presente nos processos de gestão da empresa, atrelada à tomada de decisões e a seu posicionamento estratégico.

Além disso, o envolvimento dos colaboradores nas decisões e na elaboração de ações e iniciativas que promovam a responsabilidade social é fundamental para a estruturação do tema dentro da organização. Seja a partir de uma pesquisa interna seja a partir de conversas informais com a gestão, é indispensável saber o que seus colaboradores pensam e o que sabem sobre o assunto, e, ainda, como se sentem ao trabalhar em uma empresa socialmente responsável.

A comunidade também possui papel essencial dentro do desenvolvimento de um programa de responsabilidade social em uma empresa, você pode organizar rodas de conversa com os diretores, os colaboradores e a comunidade, por exemplo. Procure entender quais são suas principais demandas e despertar o interesse e envolvimento de todos sobre assuntos relacionados às ações sociais que a empresa irá promover.

Após ouvir todos os envolvidos, estruture um cronograma de ações contínuas que preveja atividades periódicas bem definidas e que tenham como objetivo disseminar a responsabilidade social, engajando não apenas as pessoas diretamente envolvidas no programa, mas todos os que de alguma maneira interagem com seu negócio.

Parceria ONG x empresa

Uma alternativa muito interessante para empresas que não sabem sequer por onde começar a promover a responsabilidade social em seu cotidiano é procurar conhecer ONGs que desenvolvam projetos sociais que possuam alguma afinidade com sua estratégia de negócio e/ou com seu público-alvo, entendendo como elas ajudam a comunidade e como sua empresa pode apoiá-la em sua causa.

Por atuarem em áreas distintas da transformação social, a parceria entre ONGs e empresas pode ajudar a estabelecer uma relação de aprendizado e compromisso com o bem comum, que pode trazer resultados surpreendentes e transformadores.

A FreeHelper acredita, e muito, nessa parceria, entendendo que os dois setores devem compartilhar seus objetivos sociais, promovendo impacto positivo em todo seu ecossistema. A partir de sua cooperação com mais de 260 ONGs espalhadas por 10 estados brasileiros, ela gera um impacto financeiro equivalente a R$ 7 milhões, além de contabilizar mais de 300 ações realizadas, resultando em cerca de 3 milhões de pessoas impactadas!

Ao aproximar outras organizações sociais, empresas e voluntários, a FreeHelper promove o engajamento social e traz retornos significativos tanto para quem investe quanto para quem participa ou é beneficiado por suas ações sociais!

Confira abaixo alguns depoimentos de investidores parceiros da FreeHelper sobre quais seriam as principais vantagens obtidas pela empresa, a partir dessa parceria e o trabalho realizado pela FreeHelper:

"Na Saks, acreditamos que investir no futuro é importante e ajudamos pessoas a fazer isso. E também investimos na construção de um futuro melhor com a Freehelper, uma empresa que conecta ONGs a voluntários especializados. É uma forma inteligente de ajudar profissionalmente projetos sociais. Essa parceria tem tudo a ver com esse propósito."

Vinicius Freitas - CMO Saks - empresa investidora social FreeHelper.

"Nós da Catalunya, acreditamos que com o cenário atual precisamos juntos construir uma sociedade mais engajada em direitos humanos e livre de preconceitos, com a parceria da FreeHelper conseguimos dar o primeiro passo para sermos a mudança que queremos. O trabalho que a Freehelper realiza é de extrema importância para o terceiro setor, gerando novos profissionais capacitados e é gratificante ver essa mudança e fazer parte dessa trajetória."

Caio Bocuti - CEO Catalunya Filmes - Membro do comitê Investidores Sociais da FreeHelper.

"A FreeHelper é uma ponte que junta pessoas dispostas a fazer o bem, é admirável! Para nós da Elétron, essa parceria é fundamental. Já geramos bastante impacto na vida de ONGs aqui no Nordeste além de nossos colaboradores também. A satisfação de saber que estamos, junto com eles, impactando positivamente a nossa sociedade, faz toda a diferença."

Mayra Souza - Marketing Elétron Energy - empresa investidora social FreeHelper.

"O principal benefício dessa parceira com vocês, é que as vezes a gente quer gerar impacto e não sabe como, não sabe a idoneidade das ONGs, e também não sabe o quão longe vai chegar com um investimento em uma instituição ou em outra. O bom dessa parceira com vocês é que a partir de um único canal eu consigo ter influência em diversas Instituições ao mesmo tempo e o impacto social acaba sendo muito maior. Acho que o Brasil ainda é muito incipiente em gestão e em ONGs esse problema deve ser ainda maior. Então, vocês exercem um papel, ao meu ver, muito importante pra justamente organizar esses gargalos que a gente vê, inclusive, em grandes empresas, então imagine em ONGs pequenas e de médio porte."

Eduardo Zoega - Banker XP Unique - Membro do comitê Investidores Sociais da FreeHelper.

   

Quer saber um pouco mais sobre nossas ações sociais? Clique aqui para conhecer mais sobre nós!

Agora, entre em contato e torne-se um investidor FreeHelper se você é uma empresa que deseja fazer parte dessa transformação sendo socialmente responsável.

Bruno Viegas

Cientista Social

Bruno Viegas é formado em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Santa Catarina, atua em diversos projetos sociais e trabalha a mais de 10 anos na área de licitações e de relacionamento com o Governo.

               

Você já conhece a história da FreeHelper?

continue lendo

ONGs como atores fundamentais para o desenvolvimento econômico e social

continue lendo

Entre em contato conosco

Envie um e-mail para [email protected]

Cadastre-se